Primeira página do texto da reportagem de MARINA TAVARES DIAS
sobre os 25 anos
do incêndio do CHIADO.
Revista VISÃO.
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
PERFUMARIA DA MODA
antes e depois do incêndio
de 25 de Agosto de 1988
e fachada na actualidade
[.../...] Pergunto-lhes se pensam que o fogo vai chegar pelas traseiras. Parecem convictos de que o travarão antes que isso possa acontecer. O tubo que vai dar ao Eduardo Martins está serrado rente à janela deste lado. Talvez tenham razão. Articulo uma desculpa qualquer, falo do jornal, do serviço, da hora de fecho. Regresso às escadinhas e rumo ao topo do Chiado. Na Brasileira, os quadros a óleo foram arrancados sem grande jeito. Há um buraco aberto em cada canto de parede onde assentavam desde que, em 1971, substituíram os originais de 1925. Também à pressa vão saindo os arquivos de um banco qualquer. Pilhas de dossiês de todas as cores juntam-se, em fila, às pessoas que rezam, penduradas na grade de segurança. Para cá dessa grade, gente de joelhos. Os comerciantes da Rua Garrett pensam que, travado a norte pelo edifício do Montepio Geral, o fogo subirá agora a encosta, não poupando uma única loja. Encontro Carlos Pinto Lima, dono da Perfumaria da Moda, na Rua do Carmo (cujos interiores «estilo caixinha de bombons» fizeram de cenário no filme «O Pai Tirano», de António Lopes Ribeiro, em 1941). Diz-me apenas, apoiado no ombro do filho: «Desapareceu. A perfumaria desapareceu completamente.»
MARINA TAVARES DIAS
Ler o resto em: revista Visão (edição de 22 de Agosto de 2013)
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
EM CAMPANHA PELA RECONSTRUÇÃO DO CHIADO (1988)
Excertos de dois dos inúmeros textos publicados por Marina Tavares Dias em jornais e revistas, entre Agosto e Dezembro de 1988, defendendo a manutenção das lojas históricas que arderam no incêndio do dia 25 de Agosto de 1988. Textos e fotografias das publicações da época: ARQUIVO MARINA TAVARES DIAS.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
CHIADO, 25 anos depois.
Aqui esteve até 1988 a lindíssima Perfumaria da Moda
(concepção e imagens ARQUIVO MARINA TAVARES DIAS)
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(concepção e imagens ARQUIVO MARINA TAVARES DIAS)
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Aqui foi a célebre mercearia Martins & Costa.
(concepção e imagens ARQUIVO MARINA TAVARES DIAS)
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Aqui foi a centenária Casa José Alexandre.
(concepção e imagens ARQUIVO MARINA TAVARES DIAS)
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Aqui foi o luxuoso e setecentista Jerónimo Martins.
(concepção e imagens ARQUIVO MARINA TAVARES DIAS)
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O CHIADO DO SÉCULO XXI
Como estão, 25 anos volvidos, algumas das moradas que faziam parte do património lisboeta e que desapareceram no dia 25 de Agosto de 1988? (concepção e imagens ARQUIVO MARINA TAVARES DIAS)
P.S. -- Já sabemos que vai haver tentação de muito «copianço» por parte de tv's, revistas, jornais, sites e blogs, quando chegarem os 25 anos de incêndio. Pelo menos, mandem uma mensagem para o blog, para que possamos por-vos em contacto com a escritora.Todas as fotografias das lojas como estavam antes do incêndio podem ser vistas, a ilustrar a descrição da história de cada local, nos volumes da LISBOA DESAPARECIDA de MARINA TAVARES DIAS.
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segunda-feira, 5 de agosto de 2013
25 ANOS DEPOIS
LISBOA DESAPARECIDA
de
MARINA TAVARES DIAS
volume II
Capítulo
OS GRANDES ARMAZÉNS DO CHIADO
'Em 1912, a firma alargou as
instalações por toda a ala direita para a Rua Nova do Carmo, inaugurando também
sucursais no Porto e em Coimbra, assim como uma grande fábrica na Rua da
Bombarda, aos Anjos. A publicidade da época mostra-nos algumas das produções
exclusivas da casa: cavalinhos de pasta, chapéus de palha, longos tapetes e,
claro, todos os tipos de renda. Uma nova inauguração, com instalações melhoradas,
deu direito a brindes aos fregueses, no dia 12 de Maio de 1913. Com vinte
sucursais no continente e ilhas, a década seguinte preparou os proprietários
para a aquisição do imóvel. O ano em que esta se concretizou – 1927 – acabou
por ser de grandes dificuldades económicas.
O processo do edifício dos Grandes
Armazéns do Chiado [.../...] [obras numerada como 495 no Arquivo Intermédio da Câmara
Municipal de Lisboa] revela que, nesse mesmo ano, os proprietários solicitam à
Câmara um adiantamento das obras de restauro do imóvel, alegando dificuldades
no financiamento das mesmas. Do mesmo processo (outro volume) consta um pedido
felizmente indeferido para demolição do edifício. Tem a data de 27 de Abril de
1970 e refere a intenção dos herdeiros de Joaquim Nunes dos Santos: «construir
uns grandes armazéns modernos». É possível que, entre estes mesmos herdeiros,
as opiniões sobre o futuro do imóvel se dividissem já.
Efectivamente, a venda
dos armazéns, ocorrida cerca de dez anos depois, é ainda hoje recordada com
muito pesar por alguns elementos da família Nunes dos Santos. Seja como for, o
edifício foi vendido por 500 mil contos em 1980, a uma sociedade constituída
por Manuel Martins Dias (dos supermercados Paga-Pouco) e José Pereira Dias (dos
Armazéns do Conde Barão). Esta firma acumulou dívidas ao longo de cinco anos e
o edifício voltou à praça em Maio de 1986, sendo adquirido pela Caixa Económica
do Funchal (posteriormente Banco Internacional do Funchal), à qual Martins Dias
nunca reconheceu a posse do imóvel. No dia 24 de Agosto de 1988, Martins Dias
foi libertado, após a acusação de burlar uma companhia de seguros através de fogo
posto no armazém Paga-Pouco de Tavira. O futuro dos Grandes Arrmazéns do Chiado
não parecia brilhante, enquanto os trabalhadores, numa derradeira esperança,
enviavam um pedido de classificação do edifício para o Instituto Português do Património
Cultural.
terça-feira, 16 de abril de 2013
CHIADO:
AS PORTAS DE SANTA CATARINA« O alinhamento dos edifícios na quinhentista Rua Direita das Portas de Santa Catarina diferia alguma coisa do Chiado que hoje conhecemos. O traçado da rua mantém-se semelhante àquilo que foi antes do terramoto, mas o novo alinhamento eliminou muitas das pequenas travessas que se abriam em direcção ao monte do Carmo. Azinhagas e becos foram, depois, substituídos por novos prédios. Os documentos da reconstrução identificam alguns: Travessa da Casa dos Sá e Menezes, Azinhaga de Gil Vicente, Beco da Cruz, Travessa do Sacramento (a calçada do mesmo nome mantém o local).
E difícil imaginar o cenário de movimentada artéria. Mas parece hoje provado que o topónimo Chiado nasceu nesta época e numa taberna da zona. Assim, a história da Rua Garrett que hoje conhecemos começa na primeira esquina da mesma rua, no quarteirão onde estão os despojos da Antiga Casa José Alexandre »
( pequeno fragmento
de um dos textos
do segundo volume
da LISBOA DESAPARECIDA
de MARINA TAVARES DIAS )
Incêndio do Chiado
1988
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
LISBOA DESAPARECIDA - volume II
GRANDES ARMAZÉNS DO CHIADO
em
LISBOA DESAPARECIDA,
de
Marina Tavares Dias,
volume II.
O Palácio Barcelinhos, onde estavam instalados os Grandes Armazéns do Chiado. Este local correspondia à antiga igreja do Convento do Espírito Santo da Pedreira. O interior do edifício ficou reduzido a cinzas durante o incêndio do dia 25 de Agosto de 1988.
em
LISBOA DESAPARECIDA,
de
Marina Tavares Dias,
volume II.
O Palácio Barcelinhos, onde estavam instalados os Grandes Armazéns do Chiado. Este local correspondia à antiga igreja do Convento do Espírito Santo da Pedreira. O interior do edifício ficou reduzido a cinzas durante o incêndio do dia 25 de Agosto de 1988.
sexta-feira, 19 de junho de 2009

Escadaria principal do corpo central do Palácio Barcelinhos, onde estavam instalados os Grandes Armazéns do Chiado. Este local correspondia à antiga igreja do Convento do Espírito Santo da Pedreira. O interior do edifício ficou reduzido a cinzas durante o incêndio do dia 25 de Agosto de 1988.
Fotografia de Marina Tavares Dias, 1985.
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