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LISBOA DESAPARECIDA
volume IV
[...] Após extinção das ordens religiosas, em 1834, o Convento da Esperança continuou activo. Por morte da última freira - Soror Joaquina Cândida de Jesus -, em 1881, decidiu a Direcção Geral dos Próprios Nacionais que se procedesse a inventário do convento (avaliado em 45 contos de réis) e casas anexas, agora pertença do Estado. Em Novembro, celebrou-se um contrato entre o Governo e a Câmara, determinando demolição parcial e abertura, no mesmo sítio, de uma nova avenida [hoje Avenida D.Carlos].
Quadros e outras obras de arte seriam entregues ao Museu Nacional de Arte Antiga, enquanto a livraria transitou, praticamente intacta, para a Biblioteca Nacional. O livro da fundação do convento ainda ali se encontra, na secção de Reservados. Muitos dos painéis de azulejo acabaram por ser repostos no quartel de bombeiros que hoje ocupa parte da área do mosteiro. Quanto ao orgão, foi doado à Igreja de Santos-o-Velho.
[...] Após extinção das ordens religiosas, em 1834, o Convento da Esperança continuou activo. Por morte da última freira - Soror Joaquina Cândida de Jesus -, em 1881, decidiu a Direcção Geral dos Próprios Nacionais que se procedesse a inventário do convento (avaliado em 45 contos de réis) e casas anexas, agora pertença do Estado. Em Novembro, celebrou-se um contrato entre o Governo e a Câmara, determinando demolição parcial e abertura, no mesmo sítio, de uma nova avenida [hoje Avenida D.Carlos].
Quadros e outras obras de arte seriam entregues ao Museu Nacional de Arte Antiga, enquanto a livraria transitou, praticamente intacta, para a Biblioteca Nacional. O livro da fundação do convento ainda ali se encontra, na secção de Reservados. Muitos dos painéis de azulejo acabaram por ser repostos no quartel de bombeiros que hoje ocupa parte da área do mosteiro. Quanto ao orgão, foi doado à Igreja de Santos-o-Velho.
(continua no livro)