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domingo, 17 de maio de 2015

O LEGADO VALMOR

Instituído em 1898 por disposição testamentária do visconde de Valmor, o prémio de arquitectura mais prestigiado de Lisboa ficou com o nome do benemérito e constitui, desde 1902, um capítulo importante na história da cidade. Quinze folhas de papel selado escritas de ambos os lados perpetuam um legado que, em grande parte graças ao município, continua a motivar obras importantes: qualquer arquitecto com um "valmor" no curriculum vê a sua obra passada e futura valorizada. O prémio nunca perdeu prestígio, mesmo após a desactualização do seu inicial montante pecuniário (a dividir entre proprietário e autor do projecto), correspondente ao que era, na época, o rendimento do legado.

[.../...]

Uma cláusula aparentemente simples fornece pormenores sobre quais os edifícios que disputariam o galardão: "Deixo mais cinquenta contos (cinquenta contos de réis) à cidade de Lisboa a fim de [que] esta quantia forme um fundo cujos rendimentos anuais constituam um prémio que será anualmente dado em duas partes iguais ao proprietário e ao arquitecto do mais belo prédio ou casa edificados em Lisboa, com a condição porém de que essa casa nova, ou restauração de edifício velho, tenha um estilo arquitectónico clássico, grego ou romano, romão gótico, ou da renascença ou algum tipo artístico português, enfim um estilo digno de uma cidade civilizada. No caso de algum ou alguns anos se não edificar casa nenhuma nas condições de merecer o prémio, o rendimento junta-se ao capital, a fim de com o fundo aumentado e acumulado se poderem instituir maiores prémios ou maior número deles". Esta síntese das condições necessárias para atribuição do "Valmor" iria perder significado, ao longo das décadas de atribuição do prémio. [...]

(continua no livro)

O palacete da viscondessa de Valmor
 recebeu o galardão de 1908

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Do Passeio Público à Avenida da Liberdade

O Passeio Público, demolido entre 1879 e 1886, para construção da Avenida da Liberdade. Correspondia ao troço entre a Praça dos Restauradores e a Rua das Pretas. No topo do Passeio existia uma praça hoje desaparecida: a Praça da Alegria (de Baixo). À antiga Praça da Alegria de Cima chama-se, agora, apenas Praça da Alegria. No local da fonte representada pela gravura está o monumento aos Restauradores.


Lisboa Desaparecida, volume I, de Marina Tavares Dias. 1987.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ai, Mouraria.



Ruas limítrofes da zona mais antiga da Rua da Palma e da parte desaparecida da Rua dos Fanqueiros (baixa Mouraria) no início da década de 1940. Edifícios demolidos para abrir o largo que receberia o nome de Martim Moniz.

(Lisboa Desaparecida, volume I, 1987)