MARINA TAVARES DIAS
BELÉM
E A
EXPOSIÇÃO DO MUNDO PORTUGUÊS
Mapa desdobrável vendido na época e publicado no IV volume
de Lisboa Desaparecida
de Marina Tavares Dias
[...] A Exposição do Mundo Português será a coroa de glória das opções assumidas por [António] Ferro e apenas esboçadas anos antes, quer na Exposição Industrial do Porto quer na Internacional de Paris, em 1937, onde o pavilhão concebido pelo jovem arquitecto Keil do Amaral rompia com tudo aquilo que, até então, Portugal apresentara ao estrangeiro.
No guia da Exposição do Mundo Português, o comissário Augusto de Castro escreve: "Sendo um olhar lançado sobre o passado, [a exposição] não terá um carácter exclusivamente erudito - e muito menos arqueológico. Deverá ser, ao contrário, uma lição de energia, uma perspectiva do génio português através de todos os estímulos de grandeza, um balanço de forças espirituais." [...]
[...] Outros panfletos salientam tratar-se da primeira grande exposição histórica do Mundo. Esse mesmo mundo agora - historicamente - em guerra, ajudando a gerar, à volta desta paz sacralizante e sacralizada, o ambiente de um paraíso do absurdo.
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