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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

ROSSIO / ROCIO






O Rossio anterior a 1755, vendo-se à direita o Hospital-de-Todos-os-Santos e à esquerda alta as chamadas Portas de Santo Antão, saída da cidade pela corredoura principal.

Referências ancestrais às Portas de Santo Antão são raras e pouco precisas. O único mapa importante da cidade no século XVII deixa-as de fora, por serem quase suburbanas. No entanto, figuram na célebre estampa de Bráunio (ver “Lisboa Desaparecida”, volumes I e V) e em algumas citações de cronistas antigos. Entre eles [...] Fernão Lopes [...]. Às suas descrições vão beber quase todas as obras sobre a cidade escritas e/ou editadas nos séculos XVI, XVII e XVIII.


Como complemento destas narrativas, quase sempre omissas, conta o investigador contemporâneo apenas com a escassa iconografia anterior ao terramoto. Mesmo nas várias edições da gravura de Bráunio aparecem muitas vezes trocados ou deslocados os postigos e portas da cerca, o que não constituirá surpresa após observação atenta da perspectiva escolhida (um ponto imaginário algures acima das águas do Tejo), fantasista para dizer o mínimo, e provavelmente elaborada a partir de uma carta topográfica da cidade.

(texto de Marina Tavares Dias.
Ilustração: postal fotográfico de Bárcia
sobre pormenor da gravura de Bráunio - Arquivo MTD)

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A LISBOA DE EÇA DE QUEIROZ

Marina Tavares Dias 
em  

LISBOA DE EÇA DE QUEIROZ

Pag. 26
Modificações do Rossio ao longo da segunda metade do século XIX. Os pais de Eça moravam no quarto andar do prédio número 26 (sobre o actual Café Nicola, do lado ocidental da praça) e foi esta a morada do escritor entre 1866 e 1872. Em 1898, durante as comemorações do Centenário da Índia, Eça está em Lisboa e assiste, da janela, ao cortejo.

(continua no livro)