Mostrar mensagens com a etiqueta Restauradores. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Restauradores. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

DO PASSSEIO PÚBLICO À AVENIDA DA LIBERDADE

Logo a seguir ao terramoto de 1755, o Marquês de Pombal pensa dotar a cidade de um grande jardim público, onde os lisboetas possam conviver entre si. O novo "passeio" é construído a norte do Rossio, em terrenos conquistados aos arredores. Em breve se torna o mais frequentado lugar da capital, atingindo o grande objectivo do Marquês: amalgamar as classes sociais, fazendo despontar novos hábitos. No início do século XIX, o Passeio é restaurado e favorecido com novo gradeamento e novos portões. O Romantismo é a sua grande época. Entra na moda das elites, conhecendo mesmo todos os membros da família real, que por aqui se passeiam, entre novos burgueses e pobres de pedir, sem medo das multidões. 




Entre 1879 e 1886, a Câmara de Lisboa projecta e leva a cabo a demolição do Passeio, para construção Avenida da Liberdade. Ficou sendo a primeira avenida lisboeta, bem ao estilo do "boulevard" francês, ladeada de construções que marcaram época e das quais pouco resta. No topo da Avenida, na Rotunda (baptizada como Praça Marquês de Pombal), ergue-se o monumento ao reconstrutor de Lisboa, inaugurado em 1934.


FOTOGRAFIAS DA ÉPOCA. 
 LISBOA DESAPARECIDA, volume I
Em baixo: pormenores de estereoscopias
de Emílio Biel (Arquivo MARINA TAVARES DIAS)



sexta-feira, 3 de julho de 2009

Do Passeio Público à Avenida da Liberdade

O Passeio Público, demolido entre 1879 e 1886, para construção da Avenida da Liberdade. Correspondia ao troço entre a Praça dos Restauradores e a Rua das Pretas. No topo do Passeio existia uma praça hoje desaparecida: a Praça da Alegria (de Baixo). À antiga Praça da Alegria de Cima chama-se, agora, apenas Praça da Alegria. No local da fonte representada pela gravura está o monumento aos Restauradores.


Lisboa Desaparecida, volume I, de Marina Tavares Dias. 1987.