Tal como ninguém lhe pode exigir a si, caro leitor, que divulgue contra vontade a fotografia do casamento dos seus pais (por se tratar de documento importante para estudo dos costumes de uma época - e por ser propriedade artística do fotógrafo que a tirou), assim também ninguém pode obrigar um coleccionador de imagens e objectos a divulgá-los, se tal não quiser.
Com os arquivos públicos, como a própria designação indica, não se trata do mesmo. São propriedade do Estado; ou seja, de todos os portugueses. Os seus conservadores são pagos com o dinheiro dos nossos impostos e as peças foram, quase sempre, doadas ou herdadas, sem custos, de palácios e conventos. Os arquivos públicos devem estar abertos e ao serviço de todos os imvestigadores.
Mas, a par deles, existem colecções privadas maravilhosas que nunca foram vistas pelo público em geral. Que só divulga quem quer. Ou quem pretende tirar disso dividendos, influência, contratos com o Estado, etc. Ou então, quem é generoso; quem pratica serviço público voluntário. Existe uma coisa que se chama «direito de posse».
O ARQUIVO MARINA TAVARES DIAS é composto por cerca de 40 mil documentos em vários suportes (sobretudo papel), originais de várias épocas e comprados pela escritora ao longo de toda a vida. A maior parte nunca foi publicada, assim como nem todas as fotografias dos muitos livros da autora lhe pertecem. Alguma dessa iconografia, por o respectivo tema - sempre referente ao texto de cada livro - não estar entre o acervo, foi solicitada, e paga, a outras instituições. Essas imagens, claro, não fazem parte das referidas 40 mil peças, embora possam estar em alguns livros de MTD.
Quanto a doações, que nos conste, não existem entre os originais. A investigadora pagou todas as peças de época do seu próprio bolso, em leilões, alfarrabistas, antiquários, feiras de coleccionismo nacionais e estrangeiras, etc. MARINA TAVARES DIAS nunca processou quem copia imagens do seu arquivo pessoal. Mas resta-lhe, ainda, dar a conhecer, e descrever em pormenor em termos históricos, muitos milhares de peças. É uma luta contra o tempo.
Mas, a par deles, existem colecções privadas maravilhosas que nunca foram vistas pelo público em geral. Que só divulga quem quer. Ou quem pretende tirar disso dividendos, influência, contratos com o Estado, etc. Ou então, quem é generoso; quem pratica serviço público voluntário. Existe uma coisa que se chama «direito de posse».
O ARQUIVO MARINA TAVARES DIAS é composto por cerca de 40 mil documentos em vários suportes (sobretudo papel), originais de várias épocas e comprados pela escritora ao longo de toda a vida. A maior parte nunca foi publicada, assim como nem todas as fotografias dos muitos livros da autora lhe pertecem. Alguma dessa iconografia, por o respectivo tema - sempre referente ao texto de cada livro - não estar entre o acervo, foi solicitada, e paga, a outras instituições. Essas imagens, claro, não fazem parte das referidas 40 mil peças, embora possam estar em alguns livros de MTD.
Quanto a doações, que nos conste, não existem entre os originais. A investigadora pagou todas as peças de época do seu próprio bolso, em leilões, alfarrabistas, antiquários, feiras de coleccionismo nacionais e estrangeiras, etc. MARINA TAVARES DIAS nunca processou quem copia imagens do seu arquivo pessoal. Mas resta-lhe, ainda, dar a conhecer, e descrever em pormenor em termos históricos, muitos milhares de peças. É uma luta contra o tempo.
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