O fotógrafo francês Alfred Fillon (1825-1881) veio para Portugal com uma carta de recomendação do escritor Victor Hugo. Iniciou a actividade no Porto (na antiga Rua das Hortas), chegando a Lisboa por volta de 1859, ano em que inaugurou o seu primeiro atelier, na Rua das Chagas, número 13. Henrique Nunes tomou este estúdio de trespasse em 1866, porque Fillon queria regressar a Paris. De novo envolvido em escândalos políticos na sua terra, o francês volta definitivamente para Lisboa em 1873, adquirindo então o antigo atelier Plessix, na Rua Nova dos Mártires, número 46. Na revista-jornal Contemporâneo, em 1875, cada edição era ilustrada com uma albumina em tamanho de carte-de-visite e assinada por Fillon. O seu sucessor viria a ser Augusto Bobone, cujos cartões de montagem das albuminas continuariam a ostentar o nome do estúdio do seu mestre.
Ler sobre o atelier Fillon,
fotógrafo da Casa Real,
no volume VII da
LISBOA DESAPARECIDA de
MARINA TAVARES DIAS
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