CAFÉS DE LISBOA
ATRAVÉS DOS SÉCULOS
Recolha do Arquivo Marina Tavares Dias,
com base, exclusivamente,
nos livros da olisipógrafa
parte I
CAFÉS DO ROSSIO
Café Nicola – Rossio (Praça D. Pedro IV), 25.
Desde 1929. O Nicola inicial, de tempo de Bocage, era anterior a 1787, encerrando em 1837.
Botequim das Parras – Rossio (Praça D. Pedro IV), 27 a 29. Fundado antes de 1790, durou até meados do século XIX. Leitaria Luso-Central a partir de 1916. Depois Restaurante e “Snack-Bar” Pic-Nic e agora de novo com o nome Luso-Central (restaurante), vale a pena ir ver a recuperação da sua bela fachada de 1916.
Café Chave d’Ouro – Rossio (Praça D. Pedro IV), 33 a 38.
Fundado em 1916 e encerrado em 1959, ocupou inicialmente e até 1935 apenas os números 37 e 38. Comprado pelo Banco Nacional Ultramarino, continua a ser dependência bancária.
A Brasileira (conhecida por Brasileira do Rossio, distinguindo-se assim da Brasileira do Chiado) – Rossio (Praça D. Pedro IV), 51 a 53. Fundada em 1911 por Adriano Telles, o dono da Brasileira do Chiado (café este de que falaremos noutro post) e encerrada em 1960. Reabertura temporária, com o tecto original alterado, durante alguns meses de 1966. Actualmente: BCP-Millenium.
Café Portugal – Rossio (Praça D. Pedro IV), 56 a 58.
1935-1988, funcionando ultimamente como sala de jogos electrónicos. A partir de 1990 esteve no local a «mega-loja» Valentim de Carvalho. Hoje, é uma sapataria.
Botequim do Freitas – Rossio (Praça D. Pedro IV), 64 e 65.
Mais tarde Café do Gelo.
Inaugurado em 1883. Remodelado em 1939 e em 1954. Encerrado em 1991. Ultimamente, com a mesma designação, funcionava como pastelaria e “snack bar”. Mudou para a denominação Abracadabra em 1991, pretendendo-se “fast-food” português. Há poucos anos, retomou a vocação de café e ainda se chama Gelo. Curiosa a disposição interior, em «L», formato original do estabalecimento.
Botequim do Barão – Rossio (Praça D. Pedro IV), 66 a 68.
Depois sucessivamente chamado Café Moreira e Café Europa. Deu lugar a uma livraria no final do século XIX. Actualmente: telefones públicos do Rossio (loja da Portugal Telecom ou, desde esta semana, chamada MEO).
proximamente:
CAFÉS DA PRAÇA D. JOÃO DA CÂMARA
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