A história
do
GRANDELLA
por
MARINA TAVARES DIAS
em
LISBOA DESAPARECIDA
(pequeno fragmento)
«[.../...] "Entrando pela Rua do Carmo encontra-se a mais importante e mais rica secção do estabelecimento. É a secção de sedas. O seu sortimento proveniente das principais fábricas estrangeiras, eleva-se a algumas centenas de contos de réis. Aqueles castelos de peças, cheias de vida, de finura, de graça, matizadas, vaporosas, estonteantes, dão a esta . secção um tom de grandeza que deslumbra". [...]
Correspondia o sexto pavimento do Grandella ao primeiro andar sobre a Rua do Carmo. Aí se instalou um alfaiate, um decorador e a zona para artigos de viagem. Pelo andar seguinte distribuíram-se os escritórios, paredes meias com secções de atendimento, informações, promoção, distribuição e encomendas para a província.
«[.../...] "Entrando pela Rua do Carmo encontra-se a mais importante e mais rica secção do estabelecimento. É a secção de sedas. O seu sortimento proveniente das principais fábricas estrangeiras, eleva-se a algumas centenas de contos de réis. Aqueles castelos de peças, cheias de vida, de finura, de graça, matizadas, vaporosas, estonteantes, dão a esta . secção um tom de grandeza que deslumbra". [...]
Correspondia o sexto pavimento do Grandella ao primeiro andar sobre a Rua do Carmo. Aí se instalou um alfaiate, um decorador e a zona para artigos de viagem. Pelo andar seguinte distribuíram-se os escritórios, paredes meias com secções de atendimento, informações, promoção, distribuição e encomendas para a província.
Salas de jantar, de fumo e de leitura dos donos da casa foram decoradas em três estilos: árabe, Luís XV e Luís XVI, tudo no quarto andar do lado do Chiado. [...], e lustres e azulejos assinados por Bordallo Pinheiro. O décimo pavimento, parte da casa particular dos Grandellas, era em grande parte ocupado pelo maquinismo do grande relógio sobre a Rua do Carmo.»
(continua no livro)
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