1962
[...] O Governo proíbe o Dia do Estudante, marcado para 24 e 25 de Março, e manda a Polícia invadir o espaço universitário. Os estudantes das Universidades de Lisboa e Coimbra respondem massivamente com o «luto académico» (eufemismo de greve às aulas e aos exames). A crise irá durar até Junho. Logo no início, demite-se o reitor da Universidade Clássica de Lisboa, Marcello Caetano. Sem seu conhecimento, a Polícia invadira a Universidade, atitude considerada impensável e atentatória do próprio estatuto da instituição. [...] Nesse dia 24 de Março de 1962, e na sequência de tal acto, emerge uma geração de oposicionistas ao regime. Entre eles está um jovem estudante de nome Jorge Sampaio.
Que em 1996 será eleito Presidente da República. [...]
MARINA TAVARES DIAS
excerto do livro no prelo
LISBOA NOS ANOS 60
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