sábado, 8 de março de 2014

Rua da Prata. Quem a viu; quem a vê

Em: «Lisboa nos Passos de Pessoa»,
de 
Marina Tavares Dias

Fernando Pessoa, cujo domínio absoluto da língua inglesa, raríssimo na Lisboa da primeira metade do século, é cartão de visita em qualquer empresa da capital, transforma-se numa ajuda preciosa para a gerência de muitos escritórios. Adianta correspondência, estabelece contactos internacionais, ajuda no expediente geral. Recusa sempre um emprego fixo. A sua prioridade absoluta é, desde muito cedo, a obra literária. Aqui e ali, entre duas traduções, vai aproveitando a máquina para escrever outras coisas: o “Livro do Desassossego”, por exemplo, é parcialmente concebido na Baixa, sobretudo no primeiro andar da Ourivesaria Moitinho, em cujo escritório trabalha ao longo de mais de uma década.
MARINA TAVARES DIAS


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