domingo, 12 de junho de 2022

A Expo de 1940

MARINA TAVARES DIAS

BELÉM 

E A 

EXPOSIÇÃO DO MUNDO PORTUGUÊS


Mapa desdobrável vendido na época e publicado no IV volume
de Lisboa Desaparecida 
de Marina Tavares Dias



*pequeno fragmento do texto
 [...] A Exposição do Mundo Português será a coroa de glória das opções assumidas por [António] Ferro e apenas esboçadas anos antes, quer na Exposição Industrial do Porto quer na Internacional de Paris, em 1937, onde o pavilhão concebido pelo jovem arquitecto Keil do Amaral rompia com tudo aquilo que, até então, Portugal apresentara ao estrangeiro. 

 No guia da Exposição do Mundo Português, o comissário Augusto de Castro escreve: "Sendo um olhar lançado sobre o passado, [a exposição] não terá um carácter exclusivamente erudito - e muito menos arqueológico. Deverá ser, ao contrário, uma lição de energia, uma perspectiva do génio português através de todos os estímulos de grandeza, um balanço de forças espirituais." [...]

 [...] Outros panfletos salientam tratar-se da primeira grande exposição histórica do Mundo. Esse mesmo mundo agora - historicamente - em guerra, ajudando a gerar, à volta desta paz sacralizante e sacralizada, o ambiente de um paraíso do absurdo.

sábado, 11 de junho de 2022

OS VENCIDOS DA VIDA

 Marina Tavares Dias 

em A LISBOA DE EÇA DE QUEIROZ:


Os Vencidos da Vida (com excepção de António Cândido) fotografados por Augusto Bobone em 1889, no jardim da casa do conde de Arnoso, na Rua de S. Domingos à Lapa: marquês de Soveral (Luiz Pinto de Soveral, 1850-1922), Carlos Lima Mayer (1846-1910), conde de Sabugosa (António José de Mello Cezar de Menezes, 1854-1923), Oliveira Martins (1846-1894), Carlos Lobo d’Ávila (1860-1895), Eça (1845-1900), Ramalho Ortigão (1836-1915), Guerra Junqueiro (1850-1923), conde de Arnoso (Bernardo Pinheiro Correia de Mello, 1855-1911) e conde de Ficalho (Francisco Manoel de Mello Breyner, 1837-1903)

«Paris fez a Revolução, Londres deu Shakespeare, Viena deu Mozart, Berlim deu Kant, Lisboa... deu-nos a nós – que diabo!»
- Eça de Queiroz em carta a Ramalho Ortigão, 20 de Julho de 1873.
Acompanhe-os. No livro ou aqui:





Várias peças originais, com a fotografia, em alta resolução,
dos Vencidos da Vida. À venda em: 
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quinta-feira, 9 de junho de 2022

O AZULEJO DA RAINHA DOS MERCADOS

 

A Rainha dos Mercados



Azulejo alusivo ao concurso da Rainha dos Mercados, organizado pelo Diário de Lisboa em 1929. Foi uma das figuras avulso que em tempos adornaram a escadaria do jornal. O desenho é de Stuart Carvalhaes (Lisboa Desaparecida, de Marina Tavares Dias, volume II).


Esta é Ilda Fernandes, a vendedeira da Praça da Figueira que ganhou o prémio de «Rainha dos Mercados», oferecido pelo 'Diário de Lisboa' em 1929. A sua história e a história do concurso estão no segundo volume da Lisboa Desaparecida de Marina Tavares Dias.