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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Homenagem ao nosso GRANDELLA

 O Grandella no tempo da sua ampliação (1906), fazendo as galerias parecerem-se com as dos tradicionais Grandes Armazéns de Paris.

Gravura única, pertencente ao Arquivo Marina Tavares Dias, e agora disponível em vários objectos fantásticos na nossa pequena loja na Redbubble. Link directo:

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

 Os Azulejos Desaparecidos 

do jornal DIÁRIO DE LISBOA


Enquanto trabalhava naquele jornal, Marina Tavares Dias fotografou muitas vezes as escadarias hoje destruídas, cujos azulejos eram um dos ex-libris do Bairro Alto. Adquira agora um objecto cujo design, a partir dos originais perdidos, foi concebido para os eternizar.

Em todos os suportes, na loja Redbubble do Arquivo MTD

MTD Archives (copy/paste do link em baixo)

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quinta-feira, 3 de julho de 2014

FERNANDO PESSOA, ALMADA NEGREIROS E O RESTAURANTE IRMÃOS UNIDOS





Foi para decoração das paredes do Restaurante Irmãos Unidos, pertencente à família de Alfredo Pedro Guisado, que Almada Negreiros pintou a primeira versão do seu retrato de Fernando Pessoa (1956). Ao lado do quadro estava, na altura do encerramento (1970), uma placa de mármore com o nome de todos os fundadores da revista ORPHEU. Ficou à guarda da Câmara de Lisboa, e desapareceu até hoje.

O quadro, de que existe cópia posterior e «invertida» (de 1964) na Fundação Gulbenkian, foi adquirido pelo banqueiro Brito e oferecido ao município. Com a sua venda, em 1970, as obras de Almada subiram, no valor de mercado, para mais do quádruplo. Alguns jornais admitiram que a licitação desta peça iria determinar o futuro valor dos inúmeros quadros de Almada em certas colecções privadas. Pouco tempo depois, a Brasileira do Chiado venderia igualmente as telas deste pintor que ornavam as suas paredes desde 1925.

O quadro de Almada seguiu para o Museu da Cidade, mudando de morada quando este passou do Palácio da Mitra para o Campo Grande. Ultimamente, foi tirado ao acervo do Museu da Cidade para adornar a chamada «Casa Fernando Pessoa».

Não consta que Fernando Pessoa apreciasse os retratos pintados por Almada Negreiros, tendo sido pouco cordial para com o «colega» logo na primeira exposição deste. Apreciava-lhe a escrita, o que é outra coisa, bem diversa.

Almada, por seu turno, nunca ousou pintar ou desenhar Pessoa enquanto este estava vivo. O primeiro retrato pessoano que fez data... do dia do funeral de Pessoa.


Pormenor de página de 'O Rossio pelos Olisipógrafos' 
de MARINA TAVARES DIAS. 
Entrada do Hotel Francfort e, 
ao lado desta, o Restaurante Irmãos Unidos.


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Fernando António


Como nasceu no dia 13 de Junho, chama-se Fernando António.
(Fernando António Nogueira Pessoa fotografado por Francisco Camacho, na Rua Nova do Almada, em 1888)

sábado, 8 de março de 2014

Rua da Prata. Quem a viu; quem a vê

Em: «Lisboa nos Passos de Pessoa»,
de 
Marina Tavares Dias

Fernando Pessoa, cujo domínio absoluto da língua inglesa, raríssimo na Lisboa da primeira metade do século, é cartão de visita em qualquer empresa da capital, transforma-se numa ajuda preciosa para a gerência de muitos escritórios. Adianta correspondência, estabelece contactos internacionais, ajuda no expediente geral. Recusa sempre um emprego fixo. A sua prioridade absoluta é, desde muito cedo, a obra literária. Aqui e ali, entre duas traduções, vai aproveitando a máquina para escrever outras coisas: o “Livro do Desassossego”, por exemplo, é parcialmente concebido na Baixa, sobretudo no primeiro andar da Ourivesaria Moitinho, em cujo escritório trabalha ao longo de mais de uma década.
MARINA TAVARES DIAS


sábado, 25 de janeiro de 2014

Cafés: acolhedores cenários da nossa criatividade.



Muitos têm sido os escritores que referem o papel importante que escrever e ler nos cafés da capital teve nas suas vidas.

Dessas frases, duas são imortais. Mesmo!


(Recolhidas de OS CAFÉS DE LISBOA de MARINA TAVARES DIAS, 1999)





Um visitante experimentado e fino chega a qualquer parte, entra no café, observa-o, examina-o e tem conhecido o país em que está, o seu governo, as suas leis, os seus costumes, a sua religião. - Almeida Garrett.




E as metafísicas perdidas nos cantos de cafés de toda a parte. - Álvaro de Campos.



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

NOS PASSOS DO PAI DE FERNANDO PESSOA, 1888

                                                                                                                   MARINA TAVARES DIAS

« Há um homem magro que sai de S. Carlos e acende o charuto, aproveitando a brisa amena libertada pelas luzes a gás do foyer. O tempo está incerto entre duas nuvens densas. A viagem até à Rua dos Calafates desmotiva-o deveras, agora que lhe apetecia mergulhar directamente na porta do prédio mesmo ali em frente. Mas tem uma crítica para entregar, escrita de véspera como combinado, e veio à segunda récita só para recapitular pormenores mais equívocos: a voz da soprano que fraqueja no momento preciso em que o coro sobe de tom, o olhar indeciso do maestro sobre uma plateia que não conhece. Um mundo cosmopolita tão distante da casa em frente, tão distante do choro em torvelinho do filho pequeno, do ruge-ruge de saias da velha mãe quase louca, dos gritos das criadas sempre que a peixeira passa, do cheiro a canela a repousar no doce de abóbora, em travessas, pelos aparadores. Há um mar de calçada entre a porta de S. Carlos e a vida real por trás das outras janelas do largo. Num certo sentido, pensa, fica mais perto a Rua dos Calafates. Fica mais perto a Redacção do Diário de Notícias. Arrima o ânimo e desvia o olhar da fachada. Resolve em definitivo que vai entregar os papéis hoje, em vez de passar pelo jornal logo de manhã. Tomará pelas escadas sobranceiras à pracinha, na direcção do Largo das Duas Igrejas, sabendo-se antecipado em relação à onda humana que, dentro de minutos, inundará o Chiado. [.../...] » 

(continua no livro)

MARINA TAVARES DIAS.

livro: LISBOA NOS PASSOS DE PESSOA


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A. CAEIRO

Há dias passava eu de carro na Avenida Almirante Reis. Levantando os olhos por acaso, leio no cabeçalho de uma loja: Farmácia A. Caeiro.

Carta de FERNANDO PESSOA
a Armando Côrtes-Rodrigues, 
datada de 4 de Outubro de 1914 e
explicando a génese e os apelidos 
dos seus heterónimos.

Ilustração e citação retiradas de:
A LISBOA DE FERNANDO PESSOA
de 
MARINA TAVARES DIAS


(postal ilustrado em fototipia, edição de Faustino Martins)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Lisboa de Fernando Pessoa

Rua Pascoal de Melo (c. 1910). Percurso terceiro,
em LISBOA NOS PASSOS DE FERNANDO PESSOA,
de MARINA TAVARES DIAS. Editora Objectiva, 2012.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

ARCADAS DO TERREIRO DO PAÇO

ARCADAS DO TERREIRO DO PAÇO


em

LISBOA NOS PASSOS DE FERNANDO PESSOA
de
MARINA TAVARES DIAS
edição Objectiva, 2011.



 

Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -, / Transeunte inútil

de ti e de mim, / Estrangeiro aqui como em toda a parte, / Casual

na vida como na alma, /Fantasma a errar em salas de

recordações, / Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem / No

castelo maldito de ter que viver...

 
Álvaro de Campos. "Lisbon Revisited", 1926.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cinco décadas de chávenas de A Brasileira (1945-1995)




OS CAFÉS DE LISBOA,
de Marina Tavares Dias (1999)

capítulo «A Brasileira».


Cinco décadas de chávenas da Brasileira (1945-1995). Quatro dos exemplares escolhidos para o livro.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Lançamento de 'LISBOA MISTERIOSA' e 'LISBOA NOS PASSOS DE FERNANDO PESSOA'


'A Editora Objectiva e a Fnac Chiado têm o prazer de o(a) convidar para a apresentação de "Lisboa Misteriosa" e " Lisboa nos Passos de Fernando Pessoa" de Marina Tavares Dias. Dois livros que nos apresentam uma Lisboa diferente e que constituem uma homenagem sem par à Cidade das Sete Colinas. Conta com a apresentação de Catarina Portas.'
Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2011, às 18:30, na FNAC Chiado.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

LISBOA NOS PASSOS DE FERNANDO PESSOA - O grande livro da rentrée


LISBOA NOS PASSOS DE FERNANDO PESSOA
- O grande livro da rentrée
LISBON IN FERNANDO PESSOA'S FOOTSTEPS
- NOW IN ENGLISH AND PORTUGUESE EDITION
Not a turistical guide. Not a collection of modern photographs. A story of the Poet's life illustrated by sellected images during a 25-year old research. The city exactly as Pessoa saw it during his lifetime.


Lisboa e Fernando Pessoa são indissociáveis, como o
demonstra Marina Tavares Dias, profunda conhecedora da cidade e também da vida e
obra do poeta.
Viagem única através de textos e de imagens inéditas da
época, este passeio pela Lisboa pessoana remete-nos para uma Baixa Pombalina
alegre e animada, muito diferente da actual, e para uma cidade em que bairros
residenciais, como Campo de Ourique, eram ainda considerados pitorescos e muito
longínquos do centro.
Um passeio memorável e uma vivência ímpar de cenários que o
poeta conheceu, tal como ele os conheceu. Eis o que Marina Tavares Dias nos
oferece nestas páginas.

COD INTERNO
28309
ISBN
978-989-672-115-2
EAN
9789896721152
TITULO
Lisboa nos Passos de Fernando Pessoa
AUTOR
Dias, Marina Tavares
EDITORA
OBJECTIVA
PVP
22,00 €
TEMATICA
Monografias

quinta-feira, 7 de julho de 2011

CAFÉ MARTINHO


O Martinho foi o mais importante café lisboeta dos últimos cento e cinquenta anos. Encerrou ingloriamente no final da década de 1960, apesar dos seus pergaminhos onde ficaram inscritos quase todos os apelidos célebres da capital. Ainda não eram decorridos 30 anos e já a maior parte dos lisboetas (jornalistas e escritores incluídos) o confundia com o Martinho da Arcada, fazendo transitar para este último a fama que coube ao maior, mais célebre, mais radioso café lisboeta do seu tempo.

Os Cafés de Lisboa de Marina Tavares Dias

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

FERNANDO PESSOA

Fernando Pessoa, António Botto e Raul Leal partilham uma mesa no café Martinho da Arcada, no Terreiro so Paço (1928).

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Fernando Pessoa numa cadeirinha que não era dele

O estúdio de João Francisco Camacho foi dos mais importantes na Lisboa de finais de Oitocentos. Tinha entrada pelo número 116 da Rua Nova do Almada (edifício dos Grandes Armazéns do Chiado).
Natural da Madeira, Camacho viveu em Paris, conhecendo grandes profissionais e trabalhando como discípulo do «inventor» da carte de visite, Disderi.
Esta fotografia do futuro poeta Fernando Pessoa é posterior à reconstrução do atelier (após o incêndio do Palácio Barcelinhos, em 1880). Camacho viria a morrer em 1898, aos 65 anos. O estúdio passou então para a posse do filho, José Alves Camacho.
In Lisboa Desaparecida, volume 7.