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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Biografia da Rainha D. Estefânia

LISBOA DESAPARECIDA
de
MARINA TAVARES DIAS





Biografia da Rainha D. Estefânia
volme VII,
2002


«[---]
A 8 de Julho de 1857, dia de Corpus Chisti, Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen terá decidido que casaria com o rei de Portugal. A ideia parece ter partido – e as «Memórias» do conde de Lavradio apontam nesse sentido – , mais uma vez, do príncipe Alberto de Inglaterra.


Após exame minucioso de todas as hipóteses alternativas na escolha de uma futura rainha para Portugal, Alberto informara Pedro de que Estefânia parecia ser a única princesa católica à altura de tal missão, proveniente como era de uma casa liberal, habituada como estava a um estilo de vida simples e conhecida que era a sua vocação para o estudo e para a caridade.


A fama das virtudes do jovem monarca português chegara, por sua vez, a Dusseldorf, sobretudo após a sua heróica permanência em Lisboa durante o surto de cólera que, em 1856, assolara a capital. O regime político português, minado pela incerteza e pela corrupção, tornava ainda mais louvável, aos olhos da Europa, o jovem monarca que, pela sua cultura e seriedade, era considerado um dos mais dotados soberanos do seu tempo.»

[continua no livro]

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A Rainha D. Estefânia




A 8 de Julho de 1857, dia de Corpus Chisti, Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen terá decidido que casaria com o rei de Portugal. A ideia parece ter partido – e as Memórias do conde de Lavradio apontam nesse sentido – , mais uma vez, do príncipe Alberto de Inglaterra. [.../...] D. Estefânia parecia ser a única princesa católica à altura [...], proveniente de uma casa liberal, habituada como estava a um estilo de vida simples e conhecida que era a sua vocação para o estudo e para a caridade. A fama das virtudes do jovem monarca português [D. Pedro V] chegara [...] a Dusseldorf, sobretudo após a sua arriscada permanência em Lisboa durante o surto de cólera que [...] assolara a capital. [.../...] 
Os pais da princesa, concedendo-lhe opção sobre o assunto [...], não deixaram contudo de regozijar-se pelo pedido da sua mão.

Excertos de 
«D. Estefânia, 
uma Rainha, um Hospital e um Bairro de Lisboa»
em
Lisboa Desaparecida
volume VII
de
Marina Tavares Dias

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A Rainha D. Estefânia e o seu Hospital

Marina Tavares Dias
em
Lisboa Desaparecida, volume VII
sobre a Rainha D. 
Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen:


«No ano em que D. Estefânia chegou a Lisboa (1858), os terrenos onde seria construído o hospital pertenciam à velha Quinta da Bemposta. A sua ideia de prover a cidade de um hospital pediátrico foi rapidamente acarinhada pelo marido, D. Pedro V, que pediu ao Príncipe Alberto, marido da Rainha Vitória, um plano traçado por arquitectos ingleses, correspondendo ao que de mais moderno se construía na Europa desse tempo. Mortos prematuramente D. Estefânia e D. Pedro V, foi já no reinado do irmão deste último, D. Luís, que decorreu a inauguração. Estefânia não chegou a ver o seu sonho materializado, mas soube-o em marcha.» [...]


(continua no livro)





sábado, 17 de maio de 2014

STEPHANIE, STEPHANIA, ESTEFÂNIA





O capítulo preferido pela autora da LISBOA DESAPARECIDA. Marina Tavares Dias dedicou uma densa investigação, de mais de 15 anos, ao estudo de todos os documentos relacionados com esta Rainha, tão diferente de todas as outras Rainhas, em qualquer época ou parte do mundo.
Esperamos que publique a biografia, anunciada desde 2002. Ou nunca se fará luz sobre as mentiras históricas instituídas há mais de um século. Mentiras não só sobre a Rainha D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen.
FORÇA! Amanhã é sempre um bom dia para recomeçar!

MARINA TAVARES DIAS 
EM 
LISBOA DESAPARECIDA VII (2001):

«[...] Da primeira vez que entrara, a aia que a acompanhava sentira-se mal[ ...], desculpando-se que a crinolina do vestido não passava porta tão estreita. Estefânia dobrou a sua própria crinolina em duas, seguindo decidida até à escada [...] que conduzia ao quarto [...] da doente. Fazia sempre as camas e batia os colchões de palha, aparentemente sem medo de contrair [...] maleitas, numa época anterior à penicilina, em que a exposição a ambiente insalubre representava perigo hoje impensável [...]

Quando o pai das crianças sofreu um acidente grave que o incapacitou de trabalhar, [...] passou a visitá-los duas vezes por dia, levando sempre consigo almoço e jantar para 12 pessoas. » [CONTINUA NO LIVRO]

sábado, 5 de abril de 2014

O HOSPITAL OFERECIDO PELA RAINHA À CIDADE





Stéphanie (técnica mista; Arquivo Marina Tavares Dias)



«D. Estefânia, calma e breve, foi uma das rainhas mais queridas pelos lisboetas do seu tempo. A sua sombra estende o nome por todo um bairro da capital, construído à volta do hospital pediátrico com que sonhou.

[...]No ano em que D. Estefânia chegou a Lisboa (1858), os terrenos onde seria construído o hospital pertenciam à velha Quinta da Bemposta [...]. A sua ideia de prover a cidade de um hospital pediátrico foi rapidamente acarinhada pelo marido, D. Pedro V, que pediu ao Príncipe Alberto, marido da Rainha Vitória, que lhe enviasse um plano traçado por arquitectos ingleses e que correspondesse ao que de mais moderno se construía na Europa desse tempo. Mortos prematuramente D. Estefânia e D. Pedro V, foi já no reinado do irmão deste último, D. Luís, (a 17 de Julho de 1877) que decorreu a inauguração.» [...] (continua no livro)

MARINA TAVARES DIAS
LISBOA DESAPARECIDA,
capítulo: 
«D. Estefânia: 
uma Rainha, 
um hospital, 
um bairro» (2001)