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quarta-feira, 12 de março de 2014

O Ano dos Estudantes



1962

[...] O Governo proíbe o Dia do Estudante, marcado para 24 e 25 de Março, e manda a Polícia invadir o espaço universitário. Os estudantes das Universidades de Lisboa e Coimbra respondem massivamente com o «luto académico» (eufemismo de greve às aulas e aos exames). A crise irá durar até Junho. Logo no início, demite-se o reitor da Universidade Clássica de Lisboa, Marcello Caetano. Sem seu conhecimento, a Polícia invadira a Universidade, atitude considerada impensável e atentatória do próprio estatuto da instituição. [...] Nesse dia 24 de Março de 1962, e na sequência de tal acto, emerge uma geração de oposicionistas ao regime. Entre eles está um jovem estudante de nome Jorge Sampaio. 

Que em 1996 será eleito Presidente da República. [...]

MARINA TAVARES DIAS
excerto do livro no prelo 
LISBOA NOS ANOS 60

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A alegria da Feira Popular


Vista aérea da Feira Popular de Lisboa (Avenida da República), na década de 1960 e já como a recordam quase todos os alfacinhas. O encerramento do recinto, há alguns anos e ainda envolto em polémica, privou a cidade de um dos seus mais típicos pontos de encontro.
MARINA TAVARES DIAS
in LISBOA DESAPARECIDA
ilustração do capítulo II do volume 9

domingo, 1 de dezembro de 2013

D. PEDRO V e a homenagem do Campo Grande

[…/…] (o) Asilo D. Pedro V, situado no topo nordeste, com o actual número 380. Foi concluído e inaugurado em 1857, erguido por subscrição pública para celebrar a aclamação do jovem rei e desde logo destinado a socorrer e instruir a infância desvalida de Lisboa, iniciativa que contou com o caloroso apoio do monarca. As obras, iniciadas a 10 de Maio de 1856 segundo o traço de Aquiles Rambois e José Cinatti, duraram pouco mais de um ano, tendo a inauguração, feita pelo próprio D. Pedro V, decorrido no dia 18 de Outubro de 1857. Albergava inicialmente 20 crianças, número em breve multiplicado, pois três anos volvidos era já de 81 raparigas e 39 rapazes. […/…]

[…/…] A escritura de venda, datada de 27 de Dezembro de 1990, refere um valor de 1,728 milhões de contos. Seria posteriormente revendido e, em 1999, demolido na íntegra. (…) Ao centro do [novo] conjunto, nova construção que reproduz as características exteriores do velho imóvel (…).

MARINA TAVARES DIAS
em
LISBOA DESAPARECIDA

(capítulo O Campo Grande; texto completo no volume VIII)