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quarta-feira, 5 de março de 2014
SANT'ANNA
Oragos das colinas de Lisboa
SANTA ANA
(SANT'ANNA)
Obra de Machado de Castro,
madeira estofada e policromada;
pormenor de peça do
acervo do
Museu Nacional de Arte Antiga.
Não foi divulgada origem e/ou data de aquisição.
Fotografia de
Marina Tavares Dias (pormenor)
domingo, 23 de fevereiro de 2014
A SANTA E O PANTEÃO
AS OBRAS DE SANTA ENGRÁCIA
in LISBOA MISTERIOSA de MARINA TAVARES DIAS
«Eis uma tradição que permanece ilesa na fraseologia lisboeta. De tal modo arraigada que certo motorista de táxi me perguntava, recentemente, ao indicar-lhe como destino a Igreja de Santa Engrácia, se a dita não era, de facto, «aquela das obras»? Sem dúvida que é, afiancei, ouvindo logo de seguida: «E onde é que ficam essas obras? – É que Lisboa, agora, está cheia de buracos por todo o lado!» Estará; e Santa Engrácia não é já responsável por qualquer dos ditos. O templo esteve inacabado durante séculos, mas a febre de restauros que emergiu da consolidação da ditadura do Estado Novo pôs cobro à maldição… pregando-lhe com uma cúpula de betão revestido. Já lá vão quase quatro décadas, o que em termos de historiografia da cidade será o mesmo que nada, e já ninguém parece lembrar-se de que a silhueta de Lisboa esteve, até 1966, desprovida deste tão evidente adorno. E é um fartote de rir ver filmes supostamente passados antes disso a esquecerem, de facto, que a panorâmica tomada do Tejo sobre as velhas colinas é, agora, totalmente diversa. Porque acabaram, até ver de vez, as obras de Santa Engrácia.[.../...]» (continua)
in LISBOA MISTERIOSA de MARINA TAVARES DIAS
«Eis uma tradição que permanece ilesa na fraseologia lisboeta. De tal modo arraigada que certo motorista de táxi me perguntava, recentemente, ao indicar-lhe como destino a Igreja de Santa Engrácia, se a dita não era, de facto, «aquela das obras»? Sem dúvida que é, afiancei, ouvindo logo de seguida: «E onde é que ficam essas obras? – É que Lisboa, agora, está cheia de buracos por todo o lado!» Estará; e Santa Engrácia não é já responsável por qualquer dos ditos. O templo esteve inacabado durante séculos, mas a febre de restauros que emergiu da consolidação da ditadura do Estado Novo pôs cobro à maldição… pregando-lhe com uma cúpula de betão revestido. Já lá vão quase quatro décadas, o que em termos de historiografia da cidade será o mesmo que nada, e já ninguém parece lembrar-se de que a silhueta de Lisboa esteve, até 1966, desprovida deste tão evidente adorno. E é um fartote de rir ver filmes supostamente passados antes disso a esquecerem, de facto, que a panorâmica tomada do Tejo sobre as velhas colinas é, agora, totalmente diversa. Porque acabaram, até ver de vez, as obras de Santa Engrácia.[.../...]» (continua)
Fotografias actuais: ARQUIVO MARINA TAVARES DIAS
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
LISBOA MISTERIOSA.
O que queremos realmente dizer quando contamos que caiu o Carmo e a Trindade?
Porque que é que já não existem as Obras de Santa Engrácia?
Qual é o animal mais célebre da Penha de França?
Será que Martim Moniz ficou mesmo entalado na porta do castelo?
Ulisses foi ou não o fundador de Lisboa?
Afinal, quem é o padroeiro da cidade?
Será que o Rossio já cabe na Rua da Betesga?
Porque é que Campo de Ourique ficava rés-vés?
Qual a Palma que deu nome à Rua e a Figueira que deu nome à Praça?
Estes são alguns dos mistérios aqui desvendados por Marina Tavares Dias (jornalista, fotógrafa, escritora e olisipógrafa).
Lisboa Misteriosa é um magnífico álbum, com fotografias raras que ilustram o texto pautado pelo mistério e pelas lendas. Histórias que ouvimos desde sempre e que passaram de boca em boca. Aqui se esclarecem as suas origens, enriquecendo a história da nossa Lisboa. Uma homenagem sem par à Cidade das Sete Colinas.
ISBN | 978-989-672-116-9 |
EAN | 9789896721169 |
TITULO | Lisboa Misteriosa |
AUTOR | Dias, Marina Tavares |
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