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quarta-feira, 23 de março de 2022

A SEVERA


Texto de Marina Tavares Dias 
sobre o nascimento do cinema sonoro português. 
Pequeno excerto:

«[...] O cinema sonoro português só surgirá em 1931, e apenas «pela metade». Em rápido desvio da linha vanguardista até então assumida, Leitão de Barros retorna às fitas inspiradas nos clássicos literários. 

A peça A Severa, de Júlio Dantas, já fora veículo para consagração das actrizes dos primeiros anos do teatro popular do século XX (Palmira Bastos ou Palmira Torres). Pretendia fazer «drama musical» da biografia romanceada de Maria Severa Onofriana.

Na peça que inspira o filme, lá reaparece a Severa transformada em logótipo, de saia encarnada e chinela de polimento, olhares lânguidos e românticos, em tudo contrários à meretriz que habitou a Mouraria oitocentista. Para cúmulo, chegara Dantas a trocar o nome do amante da fadista, por receio de ofender os herdeiros. [...]» 

MARINA TAVARES DIAS 
em Lisboa Desaparecida, volume III





quinta-feira, 7 de maio de 2015

De Cine Bélgica a Rock Rendez-Vous

Marina Tavares Dias 
em Lisboa Desaparecida 
volume VII:
«O Cine Bélgica, servindo o bairro do mesmo nome e toda a zona do Rego, abriu as portas a 25 de Julho de 1928, no número 175 da Rua da Beneficência. Fora projectado pelo construtor civil Domingos Pinto e construído no local de um antigo barracão de arrumações. Conhecido por Bélgica-Cine a partir de 1931, viria a ser adaptado ao cinema sonoro em 1933, através da instalação de uma aparelhagem R.C.A. Durou várias décadas, conhecendo um verdadeiro segundo apogeu a partir de 1968, como Cinema Universitário, com programação criteriosa, digna de um cineclube. Nos anos 70 foi ainda Cinema Universal, explorado pela distribuidora Animatógrafo, antes de encerrar para obras de vulto que o transformariam em novo ponto de encontro dos lisboetas mais jovens: o Rock Rendez-Vous. Foi nas célebres noites do Rendez-Vous que, ao longo da primeira metade dos anos 80, se estrearam várias futuras celebridades do rock português.» 

(continua no livro)



quinta-feira, 21 de março de 2013

Cinema Lys

Cinema Lys
na Avenida Almirante Reis
(gaveto com a Rua dos Anjos),
bairro dos Anjos.
Década de 1940




Lisboa Desaparecida, volume VII. História do Lys no capítulo OS CINEMAS DE BAIRRO

sábado, 15 de dezembro de 2012

Cinema Lys

Cinema Lys

na Avenida Almirante Reis

(gaveto com a Rua dos Anjos), bairro dos Anjos.

Década de 1940







Lisboa Desaparecida

de Marina Tavares Dias

volume VIII - Os Cinemas de Bairro

terça-feira, 5 de abril de 2011

O Monumental e o Saldanha

Cine-Teatro Monumental e Praça Duque de Saldanha. Postal ilustrado fotográfico, c. 1952